Origens

Explore a encantadora Omate!


Localizada a 40 quilômetros de Milão, na região da Lombardia, Omate é uma fração de Agrate Brianza que encanta com sua atmosfera serena e paisagens pitorescas. Essa pacata localidade foi o lar dos primeiros imigrantes do Rio Grande do Sul, e até hoje preserva sua aura nostálgica da época da imigração.

Omate é um lugar onde a dualidade entre riqueza e simplicidade se entrelaça de forma única. Suas ruas tranquilas e pitorescas casas revelam uma mistura de elementos históricos e modernos. Os moradores locais mantêm o espírito acolhedor e preservam as tradições culturais que foram trazidas pelos primeiros imigrantes. Além disso, Omate oferece uma natureza exuberante, com colinas verdejantes e paisagens encantadoras ao redor. É possível explorar trilhas cênicas, apreciar a beleza dos campos e aproveitar a tranquilidade que a região proporciona.

Ao longo dos anos, Omate experimentou um crescimento constante, passando de uma população de 1.171 habitantes no final do século 19 para 2.650 nos dias atuais. Essa evolução não alterou a essência e a calmaria que envolvem a cidade, tornando-a um local especial para os visitantes e uma moradia encantadora para os residentes. Se você está em busca de um refúgio tranquilo com um toque de história, Omate é o destino perfeito. Venha conhecer suas ruas charmosas, aproveitar a hospitalidade local e mergulhar na atmosfera mágica dessa adorável fração de Agrate Brianza.

Historiadores

O historiador italiano Vittorio Ziliotto esclarece que Omate, nos anos 1700, era um feudo do príncipe Trivulzio, recebendo intelectuais europeus notáveis como Montesquieu. A antiga propriedade do príncipe foi reformada e transformada em uma casa de festas. Próximo dali, encontram-se as antigas residências dos imigrantes, conhecidas como "cortile" ou "cortille".

A professora e pesquisadora italiana Chiara Canesi, de Agrate Brianza, relata que, no final do século 19, os agricultores de Omate viviam em grandes famílias patriarcais, que incluíam avós e filhos. Essas famílias eram numerosas, chegando a ter de 20 a 30 pessoas. Viviam em comunidade, compartilhando responsabilidades como a produção de pão, que ficava a cargo das mulheres. Elas também cuidavam da cozinha e das crianças, enquanto os homens se dedicavam às atividades agrícolas. Todos viviam em pátios onde a agricultura era uma parte vital, e a presença de animais era fundamental. Até mesmo durante a noite, as pessoas permaneciam juntas: após a refeição, havia um momento em que os vizinhos se reuniam nos estábulos, especialmente durante o inverno, para se aquecerem, compartilhar histórias e rezar. Luigi Spreafico morava no cortile chamado Ost. No entanto, destaca-se que não era comum para os moradores de Omate deixarem o lugar em busca de uma vida melhor no exterior.

Fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/italianos/noticia/2015/05/ao-sair-de-omate-imigrantes-nao-sabiam-para-que-cidade-iriam-4765018.html

Outros links interessantes

https://it.wikipedia.org/wiki/Omate

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